Já cá aguardávamos há algum tempo esta edição especial, artisticamente ilustrada por Mário Peixoto, que vem também q.b. a propósito no ano em que se comemora o primeiro Manifesto do Surrealismo – deste livro que o seu grande divulgador e principal adepto, o nosso surrealista Cesariny, afirmava ser, 3 anos antes, “surrealista sem o surrealismo”. E por coincidência, ao chegar às oficinas gráficas onde ficou a preparar o nosso próprio livrinho de Natal, estava este a acabar de sair… O fantasioso português Pascoaes e o fantasista inglês Dickens, lado a lado; não parece mal.
Disponível, como de costume nas publicações desta galeria de arte e editora amarantina, em duas séries: uma comum, de 270 exemplares; e uma especial, dentro de estojo e acompanhada de uma serigrafia, numerada e assinada pelo artista, de apenas 30.