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Como Exilados de um Céu Distante: Antero de Quental e Giacomo Leopardi

Arranha Céus [S/d – DL 2019]. In-8º de 195, [I] págs. Br.

Interessante, trabalhado e documentado (embora com lacunas) estudo de Andrea Ragusa, dado a público nesta edição – da mão do saudoso João Paulo Cotrim – com o apoio do Centro de Estudos Anterianos e da tutelar Câmara Municipal da Vila do Conde onde Antero passou os derradeiros anos de atormentada existência; resumida na frase de Eça que deu título ao volume.

Exemplar novo.

14€  

A Ideia de Justiça em Antero de Quental

A Ideia de Justiça em Antero de Quental (Prefácio de Fernando Catroga) // Publicação patrocinada pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas

íman edições [S/d – DL 2002]. In-8º de 238, [ii] págs. Br.

Cada um deles dividido em numerosos sub-capítulos, a autora (Maria João Cabrita) dividiu o seu estudo nos capítulos principais «A ideia de Justiça que subjaz ao percurso de Antero de Quental», «A ideia de Justiça ao longo da evolução intelectual de Antero de Quental» e «A proposta social e política para a reposição da Justiça». (A título de exemplo, algumas das partições e alguns dos sub-capítulos: «O justo da geração de setenta», «A influência proudhoniana», «O krausismo na Universidade de Coimbra», «O Cenáculo», «Da influência de Hegel à crítica ao hegelianismo», «A lei moral e o progresso – a santidade», «A proposta socialista de Antero de Quental», «A última fantasia revolucionária – a Liga Patriótica do Norte».

Exemplar novo, mas com ligeiros defeitos de deficiente armazenamento.

8€

Rebelo Bettencourt — O verdadeiro "Antero"

O verdadeiro "Antero" / no 1.º centenário do nascimento de Antero de Quental (18 de Abril de 1842 - 18 de Abril de 1942)

Emprêsa Literária Universal (15, Rua da Hora, 17), Lisboa. (Composto na Tipografia de «O Carlitos»). In-8º de 72, [i], [1] págs. Br.

"Figura excepcional e complexa, e aparentemente contraditória por essa extraordinária complexidade, Antero, que foi uma das mais nobras figuras do seu tempo, projecta-se ainda no presente, não como uma sombra, muito menos como uma curiosidade erudita, mas assumindo, talvez mais do que nunca, uma actualidade das mais vivas, pois nada, absolutamente nada, diminuiu ou morreu nas suas páginas,  antes, pelo contrário, nelas vamos encontrar, a-par-dos nossos problemas, a resposta às nossas inquietações espirituais"; assim começava o conterrâneo açoriano as suas palavras de «Pórtico».

Exemplar ainda por estrear, conservando os cadernos por abrir.

15€

José Bruno Carreiro — Antero de Quental (subsídios para a sua biografia)

Edição do Instituto Cultural de Ponta-Delgada / Depositária: Livraria Morais – Rua da Assunção, 51 / Lisboa, 1948. (Composto e impresso na Sociedade Astória, Lda. – Regueirão dos Anjos, 58 – Lisboa). 2 vols. in-8º gr. de XXXVI, 465, [I] e 434, [II] págs. Enc.

Trabalho de referência até hoje não ultrapassado (nem porventura igualado) na amplitude de elementos que investiga, recolhe e apresenta, desde a bastante exaustiva bibliografia – com que começa logo o primeiro volume e termina o segundo – à reprodução de variados documentos, boa parte deles desconhecidos do público. A dimensão e a profundidade deste trabalho do fundador do Correio dos Açores que convidou Raul Brandão terá merecido ao também açoriano Onésimo Teotónio de Almeida o título d’”a melhor biografia portuguesa”; reeditada décadas mais tarde pela INCM. 
Boa encadernação conjunta dos dois volumes com cantos e lombada em pele, embora esta já ligeiramente desgastada; conservando ambas as faces da capa original de ambos; o corte das folhas carminado à cabeça; e o primeiro volume valorizado por dedicatória de oferta do autor.

60€

Antero de Quental — Sonetos Escogidos

Publicaciones del Instituto de Estudios Portugueses / Santiago, 1933. (Imprenta, Librería y Enc. del Seminario C. Central). In-8º peq. de 30, [II] págs. Br.

Cá naturalmente raros, mesmo no país vizinho não são já nada vulgares os exemplares desta pequena brochura, conjunto de sonetos seleccionados e prefaciados por A. S. [decerto António Sérgio, então docente na academia compostelana e fundador deste Instituto, até pelo tom e pelo teor do texto] no período - como se sabe bastante rico em actividade cultural em geral e editorial em particular - republicano.

20€

Antero de Quental — Sonetos

Lisboa, Livraria Sá da Costa, 1979. In-8º de LXXXVIII, 287, [III] págs. Br.

Edição organizada, prefaciada e anotada por António Sérgio e integrada na colecção de clássicos da Sá da Costa, com a gravação de um retrato do poeta. Para além do extenso estudo de Sérgio, reproduz também o prefácio de Oliveira Martins dado a lume na edição original.

14€

Antero de Quental — Sonetos

Lisboa, Livraria Sá da Costa, 1979. In-8º de LXXXVIII, 287, [III] págs. Enc.

“Há mais de 20 anos que faço Sonetos, e todavia nunca escolhi esse género nem estudei nos mestres os segredos especiais daquela forma; levou-me para ali uma predilecção impensada e singular (pois, quando comecei, ninguém entre nós os fazia já, sepultados como estavam, com todas as outras formas clássicas, debaixo da reprovação dos românticos) e talvez a influência dos nossos poetas do século 16, que foram dos primeiros que conheci. O fundo de idealismo que há naqueles poetas apossou-se então de mim e os seus Sonetos, especialmente os de Camões, tornaram-se para mim como um Evangelho do sentimento. Tais são as minhas raízes, se assim posso dizer” [Antero, em carta a Carolina Michaëlis]

Exemplar da série encadernada pela editora com gravações a dourado, cuja tiragem terá sido bastante mais restrita do que a corrente.

20€

Antero de Quental — Prosas Escolhidas (Selecção e prefácio de Fidelino de Figueiredo)

Livros de Portugal, ltda. Rio de Janeiro, 1942. In-8º gr. de 309, [9] págs. Br.

É  bastante extenso (ultrapassa as duas dezenas de páginas) o prefácio do professor então já exilado no Brasil, que aqui recolheu «Bom-senso e Bom-gosto», «A Dignidade das letras e as Literaturas Oficiais», «Causas da Decadência dos Povos Peninsulares nos últimos três séculos», «Considerações sôbre a Filosofia da História Literária Portuguesa», «Teoria do Socialismo. Evolução política e econômica das sociedades da Europa, por J. P. de Oliveira Martins», «A Poesia na Actualidade», «A "Philosophia da Natureza" dos naturalistas» e «Tendências gerais da Filosofia na segunda metade do século XIX». 

20€

Antero de Quental — Cartas I ([1852]-1881)

Cartas I ([1852]-1881) / Organização, introdução e notas de Ana Maria Almeida Martins

Universidade dos Açores / Editorial Comunicação. (Foi produzido pelos serviços da Editorial Comunicação (...) sob a responsabilidade de António Melo, com concepção gráfica de Sebastião Rodrigues, (...) e impresso em papel vergé creme nas oficinas de Guide-Artes Gráficas (...) durante o mês de Maio de 1989). In-8º gr. de XXXV, [I], 581, [2], [III] págs. Br.

“É exactamente um Antero íntimo que agora se apresenta nesta correspondência, onde a evolução do pensar e do sentir do seu autor transparece em toda a verdade cronológica. São mais de sete centenas de cartas, a primeira das quais escrita aos dez anos de idade. (...) Sabe-se que muita da sua correspondência se perdeu: em incêndios, inundações, até em naufrágios, mas sobretudo devido à incúria de possuidores, algumas vezes descendentes dos destinatários, que de todo desconheciam o valor desses documentos. (...) A grande importância desta correspondência advém-lhe do facto de não poder ser considerada como algo de acessório na obra de Antero; pelo contrário, o seu conhecimento é absolutamente fundamental, não apenas porque permite reconstituir a fisionomia psicológica do seu autor, mas porque algumas delas, sobretudo dirigidas a Oliveira Martins, João Lobo de Moura e Jaime Batalha Reis, se podem considerar autênticos ensaios filosóficos rigorosamente inéditos”.

Exemplar novo. (A quem interesse, também poderemos obter algum do 2º volume, mas usado)

15€

Eugénio de Andrade — Office de la patience

Office de la patience (Edition bilingue / Traduit du Portugais par Michel Chandeigne)

Orfeu – Livraria Portuguesa (35 rue Franklin • 1040 Bruxelles). (Achevé d’imprimer le 20 octobre 1995 sur les presses de l’Imprimerie  Impresor S. A. à Bruxelles). In-8º de 116 págs. Br.

Chandeigne, esse incansável divulgador da literatura portuguesa na Europa francófona, traduzira já vários títulos de Eugénio de Andrade nas suas éditions de la différence.
Capa ilustrada por um desenho/retrato do poeta por Jorge Ulisses.

Exemplar novo.

15€ 

Eugénio de Andrade — A La Sombra de la Memoria

A La Sombra de la Memoria (Traducción de Martín López-Vega)

Pre – textos (colección textos y pretextos). (Acabóse de imprimir este libro el día 16 de Octubre de 2006, en Valencia). In-8º de 141, [iii], [IV] págs. Br.

“Eugénio de Andrade, autor de una poesía en la que no sobra una palabra, tenía que escribir una prosa igual; esencia, guiada por los sentidos, amiga de la felicidad del verano y de la fugaz estela de las aves. Su obra en prosa es la que se recoge en este volumen".
Hoje a mais reputada editora independente espanhola, esta Pre- textos tem num seu editor um fervoroso leitor do poeta português; de quem adquiriu vários títulos a esta casa.

Exemplar novo.

15€

Eugénio de Andrade — Todo el Oro del Día: Antología poética (1940-2001)

Todo el Oro del Día: Antología poética (1940-2001) / (Traducción, selección y prólogo de Ángel Campos Pámpano)

Colección La Cruz del Sur ∙ Editorial Pre- textos / Madrid ∙ Buenos Aires ∙ Valencia ∙ 2004. In-8º de 419, [v], [XX] págs. Br.

No prefácio, assinalava o tradutor que “El lector español ya contaba con una espléndida edición preparada por Ángel Crespo, Eugénio de Andrade, Antología poética (1940-1980), Plaza & Janés, Barcelona, 1981. Sin duda, Crespo es el primer artífice del (re)conocimiento de la obra del poeta portugués entre nosotros. Tras él vinieron muchas traducciones parciales que han hecho que la obra de Eugénio de Andrade sea conocida y valorada debidamente en España” – e que esta sua recolha contemplava poemas de todos os livros do poeta portuense, incluindo inéditos do livro por então pronto a sair, Os Sulcos da Sede; baseando-se na edição portuguesa da poesia completa publicada pela Fundação Eugénio de Andrade no ano 2000.

Exemplar novo.

25€

Eugénio de Andrade — Prosa (Prefácio: Luís Miguel Queirós)

Modo de Ler  editores e livreiros limitada. (Impressão e acabamento: Norprint). (2011). In-8º gr. de 410 págs. Enc.

“A presente edição reúne os textos em prosa que Eugénio de Andrade publicou nos livros "Os Afluentes do Silêncio" (1968), "Rosto Precário" (1979) e "À Sombra da Memória" (1993), encerrando com os três únicos textos do volume "A Cidade de Garrett" (1993) que não figuram em nenhum dos títulos anteriores. Ficam de foram alguns dispersos, entre outros, sobre Óscar Lopes e o Pintor António Cruz - porventura suficientes para justificar um volume autónomo -, mas está aqui o que Eugénio de Andrade considerava ser a sua obra em prosa.

Exemplares novos.

25€

Eugénio de Andrade — Traduções (Prefácio: Vasco Graça Moura)

Modo de Ler. (Impressão e acabamento: Norprint). (2012). In-8º gr. de 275, [iii], [XII] págs. Cart. 

“Não sendo muito extenso, o conjunto das traduções de Eugénio de Andrade abrange quatro títulos, reeditados ao longo dos anos com pequenas alterações, e assume uma importância fundamental para compreendermos o poeta e o seu ofício, além de, evidentemente, nos proporcionar um contacto privilegiado com os poetas que traduz”, assim começava Graça Moura o seu prefácio, no qual, entre outras coisas, se detém a explicar por que não devemos levar muito a sério aquela negação do próprio Eugénio quanto à decisiva influência do traduzido Lorca nas suas primícias no ofício – quer o de tradutor, quer o de versejador por conta própria. [É de crer que essa negação do óbvio, já obviamente sublinhado por tantos leitores e investigadores de Eugénio, se devesse à grandeza de Lorca, que o português estava consciente de não poder «imitar»]
Os quatro títulos a que o prefaciador alude são a antologia poética de Garcia Lorca, precisamente; as Cartas Portuguesas; os Poemas e Fragmentos de Safo; e Trocar de Rosa, conjunto de versões de poetas castelhanos (António Machado, J. J. Jiménez, Guillén, os andaluzes Alberti e Cernuda, etc.), franceses (Reverdy, Prévert, Char), italianos (Montale, Sandro Penna), etc. etc.
Edição com o cuidado gráfico habitual das casas do editor Cruz Santos, cartonada e revestida de sobrecapa de papel.

Exemplares novos.

28€

Granada: El poeta y su ciudad

Granada: El poeta y su ciudad (selección de textos con Granada como protagonista) / edición de Beñat Arginzoniz

Sierpe Editorial (Este libro se terminó de imprimir en octubre de 2022 en la imprenta Mundo de A Coruña). In-8º de 139, [vii], [II] págs. Br.

À parte alguns fragmentos poéticos e teatrais e cartas de Lorca reproduzidos no final, a maior parte do volume e seu principal ponto de interesse é a recolha dos seguintes textos em prosa: «Fantasia Simbólica» (1917), «Granada» (1918), «Banquete de «Gallo»» (1928), «Historia de Este Gallo» (1928), «Granada, Paraiso Cerrado para Muchos» (1926), «Como canta una ciudad de Noviembre a Noviembre» (1933) e «Semana Santa en Granada» (1936); alguns dos quais, se ninguém o fizer entretanto, talvez venhamos a traduzir para português um dia.

18€

Beñat Arginzoniz — Federico y los perros de plomo

Sierpe Editorial (Este libro se terminó de imprimir en septiembre de 2022 en la imprenta Mundo de A Coruña. El cuerpo de Lorca sigue desaparecido. Ya nadie lo busca.) In-8º de 105, [v], [II] págs. Br.

“El componente de lo que no se sabe está en este Federico y los perros de plomo, Beñat Arginzoniz ha sabido hacer lo que nadie ha hecho, dibujar la totalidad con retazos mágicos, construir un impresionismo de palabras rebosantes de alma. Vio un niño con cara redonda pegada contra el cristal y siguió la vida de ese niño, más que su historia; el alma de ese niño, más que los acontecimientos de su existir” (...) “Lo que no sabíamos (...) es que se podía decir con palabras, pocas y elegidas palabras, la verdad de la imagen y su sombra, la biografia de Lorca” [Enrique Montiel].

17€

Vila-San-Juan — García Lorca, Assassinado: Toda a Verdade

García Lorca, Assassinado: Toda a Verdade (Tradução de M. Rodrigues Martins)

Livraria Bertrand (Lisboa, 1976). In-8º de 243, [iii], [II] págs. Br.

Publicada no ano seguinte ao da original espanhola, em Barcelona, foi a edição portuguesa deste “estudo exaustivo de um dos episódios mais discutidos de toda a guerra civil espanhola. A morte de García Lorca foi durante tanto tempo silenciada por interesses políticos que se tornou cada vez mais necessário destrinçar este trágico acontecimento, e trazê-lo a público com a máxima clareza e isenção. Do assassinato foram dadas inúmeras versões, nenhuma delas, no entanto, suficientemente comprovada”. Nas palavras do autor, Federico “foi morto por uma série de circunstâncias que confluíram, num dado momento, como numa absurda tragédia grega. No presente livro estão reunidos todos os meus conhecimentos, se bem que alguns dados devam ser lidos nas entrelinhas”.

14€  

Ian Gibson — El asesinato de Federico Garcia Lorca

Bruguera (noviembre, 1981). In-8º peq. de 413, [XIX] págs. Br.

Trabalho de investigação de muitos anos, desde que o hispanófilo irlandês Gibson chegou a Granada em meados da década de 60 para uma tese académica sobre a poesia de Lorca, que acabaria por ser trocada pela investigação biográfica – a qual viria a dar mais tarde aquela que é hoje a mais considerada biografia do nosso poeta. Publicado originalmente em 1971 (esta é uma versão revista e aumentada), o livro obteria em 1972 o Prémio Internacional de Imprensa, sob o louvor generalizado da crítica.

10€

Ian Gibson — Federico García Lorca: uma biografia

Editora Globo. In-8º de 601, [I] págs. Br.

Edição brasileira desta mesma biografia inédita em Portugal até hoje, a biografia de referência do grande poeta de Espanha, como de referência foi também a edição preparada pelo irlandês do Libro de Poemas igualmente inédito em Portugal mais de um século depois – mas disso estamos nós a tratar desde 2021 (edição original em 1921), e não deverá passar de 2026. 

Exemplar um tanto desvalorizado por algum engelhamento da segunda metade do volume, aparentemente devido a humidade.

15€

Ian Gibson — Federico García Lorca: A Life

faber and faber / London · Boston. (1990). In-8º de 551, [i] págs. Br.

“Magnificently  detailed  as  a  work  of  research  and beautifully  contoured  as  a  book”  [Seamus  Heaney,  Daily Telegraph
Federico García Lorca: A Life gives us not only the letter but he  spirit  of  Lorca:  the  charmer  who  still  charms  after decades  of being dead, the  mock-humble  egotist, the  daing young  man  on  a  poetical  flying  trapeze.  At  one  time  in  our  life  we  all  wanted  to know Lorca. After reading this book we know we have” [Guillermo Cabrera Infante, The Guardian

12€

Alexandre Vieira (1884-1973) de Viana a Caminha

BENTO, Paulo Torres - Alexandre Vieira (1884-1973) de Viana a Caminha: Um tipógrafo, jornalista operário e sindicalista revolucionário com o Alto Minho no coração

Edições Afrontamento  caminha@2000. (Impressão e acabamento: Rainho & Neves, Lda. // 1.ª edição/Outubro de 2022). In-8º de 97, [iii] págs. Br.

“Alexandre Vieira (1884-1973), tipógrafo, jornalista e militante operário, foi um dos grandes nomes do sindicalismo revolucionário português da primeira metade do século XX (...) Fundador e diretor de jornais tão importantes como A Greve, O Sindicalista, O Movimento Operário e A Batalha, passou pelas prisões por mais de uma ocasião e participou na criação da União Operária Nacional (1914) e da Confederação Geral do Trabalho (1919).
O propósito maior deste livro é contribuir para o conhecimento da etapa inicial da sua vida, passada em Viana do Castelo e na vila de Caminha, os primórdios do seu labor como tipógrafo e jornalista, e o início da militância político-sindical — com destaque para a sua ligação ao jornal operário vianense O Luctador. Rastrearam-se ainda outros momentos da relação de Alexandre Vieira com o concelho de Caminha (nomeadamente, com Vila Praia de Âncora), Viana do Castelo e o Alto Minho em geral, região a que se manteve profundamente ligado ao longo dos anos.”

Exemplar novo.

11€

Alexandre Vieira — Para a História do Sindicalismo em Portugal

Seara Nova   1970. (Composto e impresso na Bosil, Lda. Lisboa). In-8º de 211, [I] págs. Br.

Edição original deste trabalho de referência, do qual dizia o autor no prefácio não se tratar "duma obra doutrinária, pois não temos tal objectivo, nem aliás para tanto possui o autor capacidade, visto que forma, hoje como ontem, nas rudes hostes proletárias, que não é o meio mais propício à aquisição de requintes intelectuais. Trata-se quase exclusivamente do relato de acontecimentos que agitaram uma boa parte da sociedade portuguesa durante cerca de um quarto de século [até ao Estado Novo, obviamente], que o mesmo é dizer uma simples reportagem, ou melhor: um depoimento, o qual, se não tiver outro interesse, possui o de ser produzido por um dos já hoje raríssimos veteranos que viveram os factos narrados": um bom velho tipógrafo ou, como ele dizia, "operário gráfico", cujo percurso biográfico é um bom espelho quer da história política, quer da história da edição em Portugal no séc.XX. Natural de Santa Maria da Feira, trabalhou em Viana do Castelo, (belas paisagens não lhe faltaram, portanto...), onde começou a actividade sindical antes de se fixar em Lisboa, aí vindo a entrar para a tipografia da BN pela mão de Cortesão e mais tarde a dirigir a da Seara Nova que lhe editou este livro fundamental. 

14€

Alexandre Vieira — Para a História do Sindicalismo em Portugal

Para a História do Sindicalismo em Portugal (2.ª edição / Notas preliminares de César de Oliveira)

Seara Nova, 1974. (Este livro acabou de se imprimir em 8 de Abril de 1974 nas oficinas de Guide - Artes Gráficas, L.da). In-8º de 227, [V] págs. Br.

Distinguem esta segunda edição o longo prefácio em que César Oliveira, sem sonhar que isso aconteceria ainda esse mês, a terminava qualificando "de homenagem a Alexandre Vieira e a toda uma geração cujo sacrifício um dia se revelará em toda a força do seu exemplo"; e um anexo final, pequeno catálogo da biblioteca do autor em 1912. 

10€