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Manuel António Pina — Dito em Voz Alta (Organização de Sousa Dias)

Pé de Página Editores (Abril de 2007). In-8º de 127, [I] págs. Br.

"Estas entrevistas têm também esse atributo: são coisas raras que nos despertam a curiosidade por nos darem a conhecer o lado de dentro de um poeta nas suas relações com o que escreve, com o que lê, com a cidade onde vive, com os gatos com que partilha a existência, com a infância, o amor, a memória, a morte, enfim, com os grandes temas que atravessam a sua obra e, claro, com a própria vida, aquilo que motiva as interrogações de que é feita a sua poesia" [Do prefácio de Inês Fonseca Santos] 
Conjunto de entrevistas por A.A.Lindeza Diogo e Osvaldo Manuel Silvestre (talvez a mais interessante), Carlos Vaz Marques, Ana Marques Gastão, Sarah Adamopoulos, etc.
Edição original, há uns anos reeditada noutra(s) casa(s). 

Exemplares por estrear, em fundo de edição.

10€

Cartas de Eugénio de Andrade a Jorge de Sena / António Oliveira (org.)

(Letras & Coisas / Livros Arte Design). (Impressão e Acabamento: Rainho & Neves / 25 de Abril de 2015). In-8º gr. de 67, [1] págs. Br.

As cartas aqui reproduzidas haviam sido devolvidas a Eugénio por Mécia de Sena (irmã de Óscar Lopes) após a morte do marido, tendo-lhe o poeta de As Mãos e os Frutos remetido igualmente as do seu correspondente. Vale citar desde logo a primeira, de 30 de Maio de 1955, ano e meio após a morte do propriamente Eu-Génio que adoptou o pseudónimo Pascoaes: "Diga-me quando puder qualquer coisa sobre a antologia do Pascoaes. Não voltou a pegar-lhe? Era bonito aparecermos com isso no próximo inverno. Quando passar pelo Porto previna-me". A segunda, de Novembro do mesmo ano, falava de um amigo não menos genial de Pascoaes - Federico García Lorca.

10€

Eugénio de Andrade — inéditos ou quase

inéditos ou quase (Poemas inéditos, dedicatórias e variantes poéticas de Eugénio de Andrade) // Prefácio: Arnaldo Saraiva   Organização e texto: António Oliveira

(imagem e layout: Aurélio Mesquita  1.ª edição: Agosto de 2024  impressão: Greca artes gráficas). In-4º gr. de 167, [i] págs. Br.

Do prefácio de Saraiva: “Eu sabia da existência na Fundação e fora dela de alguns textos eugenianos inéditos (poucos), de variantes inéditas de textos editados (muitas) e de textos inacabados ou imperfeitos (alguns); sabia, até por exemplos como ainda o de Pessoa, que mais tarde ou mais cedo seria inevitável a sua publicação e poderíamos ter de nos confrontar com o delicado problema da inclusão ou exclusão da sua obra canónica. (...) António Oliveira refere oportunamente vários casos em que a vontade expressa de um autor foi desrespeitada por amigos ou editores, e que isso contribuiu afinal para a sua maior glória, ou redundou em benefício para os leitores. Não admira que se tenha empenhado tanto na publicação de “inéditos ou quase” (...), como os que já distribuíra por obras como Cartas de Eugénio de Andrade a Jorge de Sena, Correspondência de Eugénio de Andrade a Dario Gonçalves, e Fotobiografia de Eugénio de Andrade” (temos todos na livraria).  
A edição é do próprio António Oliveira, investigador eugeniano a quem Dario Gonçalves doou o seu espólio, no qual este trabalho quase exclusivamente se baseia.   

27€ 

Eduardo Lourenço — Ocasionais I

Ensaios / A Regra do Jogo, Edições. (1984). In-8º gr. de 117, [I] págs. Br.

Entre outros, agrupa os ensaios A Europa e a Morte, D.A.F. de Sade ou o Anel de Giges, Alexandria Ano Zero ou a 26ª Hora, Humanismo e Terror ou a Denúncia do Pacifismo Hipócrita, Sentido e Não Sentido do Moderno. Para um Conceito Actual de Modernidade, Um Tradicionalismo Nietzschiano, Para um Congresso Nacional de Escritores, Estranha Claridade sobre o Mito de Lorca, A propósito de Freyre (Gilberto), Explicação pelo inferior ou a crítica sem classe contra Fernando Pessoa.
Primeira edição; primeiro e salvo erro único volume publicado, pelo menos sob este título. 

14€

Boletim bibliográfico 3/2024

Composto quase todo em Julho, o boletim de Verão tem em destaque a França e a literatura francesa, mas também algumas novidades editoriais independentes, algumas raras antiguidades francesas e portuguesas, etc.

A consultar no sítio do costume:

Teatro Romântico Brasileiro (prefácio e organização de Duarte Ivo Cruz)

Escritores dos Países de Língua Portuguesa, 38 / Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2008. In-8º gr. de 497, [V], [ii] págs. Br.

O volume recolhe seis peças representadas entre 1838 (data também da primeira peça romântica portuguesa, Um Auto de Gil Vicente, de Garrett, cuja influência em vários destes contemporâneos do outro lado do Atlântico, com os quais privou deste lado – no exílio parisiense –, o maestro escalpelizava no seu prefácio de duas dezenas e meia de páginas) e 1868: «António José, ou o Poeta e a Inquisição», de Gonçalves de Magalhães; «O Noviço», de Martins Pena; «Leonor de Mendonça», de Gonçalves Dias, segundo Ivo Cruz única peça do romantismo brasileiro que se pode pôr a par do Frei Luís de Sousa; «Macário», drama faustiano de Álvares de Azevedo; «A Torre em concurso», de Joaquim Manuel de Macedo; e a porventura cá mais conhecida «Gonzaga, ou a Revolução de Minas», do nome principal do romantismo brasileiro, Castro Alves.

Exemplar provavelmente por estrear, apenas com ligeiras marcas na capa.   

17€

Ribeiro Couto ― Histórias de Cidade Grande

Histórias de Cidade Grande (contos escolhidos) / Selecção e prefácio do Autor

Editôra Cultrix, São Paulo. (MCMLX). In-8º de 251, [III] págs. Br.

Dizia o autor no seu prefácio ao volume, redigido em Belgrado: "Dando um balanço nos muitos contos que publiquei, vi que poderia reuni-los em três grupos distintos de acôrdo com os assuntos e os ambientes, para não dizer os gêneros. Aqui são histórias passadas no Rio de Janeiro".
Segundo título publicado na série «Contistas do Brasil», antes inaugurada com Histórias Agrestes, de Graciliano Ramos.

20€

João Guimarães Rosa — Ave, Palavra (3.ª edição)

Editora Nova Fronteira (1985). In-8º de 304, [II] págs. Br.

"Uma "miscelânea", eis como o próprio Guimarães Rosa definiu este volume, caracterizando com isso a sua variedade formal e temática: ele reúne contos, poesias, notas de viagem, diários, flagrantes, reportagens poéticas, meditações, poemas dramáticos e reflexões filosóficas, representando vinte anos de colaboração em revistas e jornais brasileiros, no período entre 1947 e 1967" - e para quem nunca tenha ouvido falar dos poemas deste muitíssimo mais conhecido enquanto prosador, pode dizer-se que não são nada maus... Outro motivo de interesse reside ainda nas notas sobre livros e escritores, sempre nas toada e prosa idiossincráticas do autor.

15€

João Guimarães Rosa — No Urubùquaquá, no Pinhém

No Urubùquaquá, no Pinhém ("Corpo de Baile" de João Guimarães Rosa) / coleção Sagarana, volume nº 13

1978, Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro. In-8º de 246, [II] págs. Br.

Na sempre complexa arrumação e rearrumação típica do autor, este livro era uma das três partes de Corpo de Baile, depois dividido; e estando por sua vez dividido nos "contos" (novelas) O Recado do Morro e "Cara-de-Bronze" e no romance Lélio e Lina. 
Capa de Poty.

Exemplar bem conservado, descontando uma pequena marca de manuseio no primeiro quarto do volume. 

12€

João Guimarães Rosa — Sagarana (6.ª edição)

Livraria José Olympio Editôra / Rio de Janeiro –1964. In-8º de [X], 365, [I] págs. Br.

Capa do mesmo Poty, que assegurou também as abundantes ilustrações do volume, muitas delas efectivamente um valor acrescentado; livro inaugural de uma colecção que lhe foi buscar o nome, "uma série variada, de feição gráfica moderna e formato cômodo, reunindo livros escolhidos da literatura brasileira e estrangeira".

Exemplar bem conservado, mas ligeiramente desvalorizado por algum desgaste da capa.

14€